As palavras infertilidade e aborto carregam muitos mitos, tabus e medos. Mas é preciso falar sobre esses temas, principalmente se ter filhos estiver no seu plano de vida.
O diagnóstico de infertilidade é dado após a ausência de gravidez em um período de 12 meses de relações sexuais sem uso de qualquer método contraceptivo e sem a vigilância sobre o período fértil ou 6 meses programando a gravidez com o Método de Ovulação Billings (MOB). Para mulheres com mais de 35 anos este período cai para seis meses sem o MOB.
Existem algumas condições de saúde da mulher que podem alterar a sua fertilidade, como: endometriose, alterações no útero, problemas na ovulação, alterações tubárias, redução da quantidade e da qualidade dos óvulos.
A infertilidade é do casal, pois em um terço dos casos a disfunção se encontra na mulher, em um terço se encontra no homem e em outro terço se encontra em ambos.
É muito importante ressaltar que a infertilidade não é sinônimo de impossibilidade, mas sim de dificuldade para engravidar, em diversos graus, dependendo da causa.
Outro problema comum relacionado à dificuldade de engravidar é o aborto espontâneo, que ocorre, normalmente antes da 20ª semana.
Grande parte deles ocorre porque o feto não está se desenvolvendo normalmente. Mas a condição de saúde da mãe também pode ter grande influência nesse processo. Casos de diabetes não controlada, problemas hormonais, no útero ou no colo do útero, infecções, doenças da tiróide e trombofilias são condições que podem levar ao aborto.
E, para algumas mulheres, aborto pode ocorrer de forma recorrente, dificultando ainda mais o sonho de ter um filho. Eles são provocados, com muita frequência, pela dificuldade do endométrio (revestimento interno do útero) em sustentar adequadamente a placenta. Esse motivo pode acontecer em mulheres que usaram contraceptivos hormonais por vários anos e aumenta com a idade (>35anos).
Mas o acúmulo de expectativas frustradas pode gerar fortes impactos psicológicos. Seja em caso de aborto único ou em situações recorrentes.
Como lidar com a dificuldade de engravidar?
Em primeiro lugar é preciso entender que problemas para engravidar não são o ponto final no sonho de ter um filho.
Esse é um problema mais comum do que se imagina e com finais felizes.
Estima-se que 15% dos casais que desejam constituir uma família tenham dificuldades para engravidar. Desses, de 85 a 90% conseguem engravidar após recorrerem a métodos tradicionais, com medicamentos e, dependendo do caso, cirurgia.
A orientação do tratamento vai depender do agente causador dos problemas para engravidar ou permanecer grávida.
Mas para encontrar a melhor solução é preciso procurar ajuda médica. Não tenha vergonha. Agende sua consulta com a Dra Fabíola Borges e dê continuidade ao sonho de ser mãe!