É um quadro clínico que surge de um a três dias antes da menstruação e desaparece ao final do período menstrual. Envolve dor uterina, em cólica no baixo ventre, e outras queixas dolorosas e mal estares.
Embora esses sejam sintomas comuns do período, caracterizando a TPM, a dismenorréia é rotulada quando os sintomas físicos e psíquicos tomam proporções intensas, comprometendo a qualidade de vida e as atividades cotidianas.
Na dismenorréia, a dor da cólica é aguda e intermitente, podendo ter curtos períodos de folga. Outros desconfortos também podem estar associados, como:
- dor que irradia para membros inferiores e costas;
- dores de cabeça;
- dor nas mamas;
- náusea e vômito;
- inchaço.
Pode ser um problema de ordem primária, quando o endométrio aumenta a produção de prostaglandina, substância que estimula a contração do útero para sua eliminação. Ou secundária, quando é resultado de alterações patológicas no sistema reprodutivo (como mioma, tumor pélvico, endometriose, fibroma, etc.).
Tratamento da dismenorréia
Na maioria dos casos de desconfortos menstruais o tratamento deve ser apenas sintomático, buscando o alívio da dor. Isso envolve:
- repouso e boas noites de sono;
- fazer exercício físico aeróbico, para ajudar a liberar endorfina;
- alimentação pobre em gordura e rica em fibras;
- suplementação de nutrientes como: ômega-3, ácidos graxos, magnésio, zinco, vitamina E e B.
Quando os desconfortos permanecem, o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides pode ser indicado para alívio. Esta solução, entretanto, deve ser usada de forma moderada e, de preferência, com acompanhamento médico.
Em situações de dismenorréia secundária, pode ser necessária intervenção cirúrgica, conforme avaliação médica.
Mas a melhor opção de tratamento deve ser recomendada por um especialista, após avaliação do quadro clínico.
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